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Você já olhou para o seu cachorro e pensou: “Ele está feliz, só pode!”? Pois é, parece que a nossa percepção das emoções caninas não é tão certeira quanto imaginamos. Um estudo recente da Universidade Estadual do Arizona revela que, muitas vezes, julgamos errado os sentimentos dos nossos amigos de quatro patas, e o pior: por razões que nem sempre fazem sentido.
Os pesquisadores Holly G. Molinaro e Clive DL Wynne conduziram experimentos para entender como o contexto pode distorcer nossa leitura das emoções dos cães. Imagine o cenário: você vê um cachorro em uma situação que, para nós, seria desconfortável, mas, por causa de um detalhe no ambiente (tipo uma pessoa sorrindo ao fundo), você acha que ele está tranquilo. Spoiler: ele não está.
Acontece que a presença de fatores inesperados – como um estímulo visual ou até a expressão de um humano por perto – pode fazer você achar que o cão está mais relaxado ou estressado do que realmente está. Isso pode levar a conclusões erradas sobre o que ele realmente sente. E, convenhamos, ninguém quer achar que seu cão está bem quando, na verdade, ele só está tentando esconder o desconforto de um jeito muito… canino.
E por que isso é importante? Bem, acredite ou não, entender mal as emoções de um cão pode afetar seu bem-estar. Se interpretamos errado o que ele está sentindo, podemos não perceber quando ele está sofrendo ou precisa de ajuda, o que é um grande problema, né?
Então, qual é a lição de tudo isso? Para que possamos realmente cuidar dos nossos cães, precisamos olhar para eles com um olhar mais atento e menos… humano. Tente prestar atenção no que eles fazem, nos seus comportamentos e não apenas nas nossas suposições baseadas no que achamos
que eles estão sentindo. Ao fazer isso, você vai se tornar um verdadeiro “tradutor” das emoções caninas, ajudando a melhorar a vida deles e, de quebra, a sua relação com seu melhor amigo!
Em resumo: da próxima vez que seu cachorro der aquela cara de “tô tranquilo”, pergunte-se: será que ele realmente está?